AMEAÇA À CONCIÊNCIA E A LIBERDADE

A liberdade religiosa e o estado laico hoje, garantem a toda pessoa a livre expressão de sua fé e o exercício do culto. Mas nem sempre foi assim; a Bíblia fala da grande tribulação que ocorreu no passado durante 1260 anos (Ap 12:6 e 14) em que a igreja romana dominou politicamente a antiga Europa, na baixa e alta idade média, e trouxe a opressão, perseguição e até a condenação à morte de pessoas que resistiam a seguir a fé cristã romana. O sistema dos papas na igreja romana no passado foi responsável por milhões de mortes, por perseguição religiosa. Não havia respeito pela consciência religiosa ou fé das pessoas.

E a ameaça a consciência e a perda da liberdade religiosa irão entrar novamente no cenário mundial, e as mesmas cenas de perseguição e decretos de morte, ressurgirão em pleno século 21 (Ap 13:15up). Onde as pessoas serão forçadas a adoração da igreja romana, e os que discordarem disso serão mortos. Isso é uma projeção profética de uma quebra da liberdade religiosa e um decreto de morte.

O capítulo 13 do Apocalipse nos vs11-17 descrevem a união de dois poderes, os EUA e o Vaticano em um esforço conjunto para trazer paz e moralidade ao mundo, que por final irá resultar na perda da liberdade religiosa. Essa é a ameaça da consciência prevista na profecia.

O livro Grande Conflito afirma que – “A Constituição dos Estados Unidos garante liberdade de consciência. Nada se valoriza mais ou é de maior importância [para a América]. O Papa Pio IX, na encíclica de 15 de agosto de 1854, disse: ‘As doutrinas ou extravagâncias absurdas e errôneas em defesa da liberdade de consciência, são erro dos mais perniciosos — uma peste que, dentre todas as outras, que mais deve ser temida no Estado.’ O mesmo papa, na encíclica de 8 de dezembro de 1864, excomungou ‘os que defendem a liberdade de consciência e  de culto’ e também ‘todos os que afirmam que a igreja não pode empregar a força.’ GC 564.4,5.

Como se dará isso então? Como os EUA abrirão mão da liberdade religiosa e dará poder ao Vaticano para recomeçar com a velha política-religiosa da idade média, onde os que não obedecem aos dogmas da igreja, sofrerão sanções econômicas (Ap 13:15) e depois um decreto de morte (Ap 13:17). Isso irá acontecer porque a política de direita dos republicanos é religiosa, e os evangélicos se unirão à igreja romana para obter força política sobre o mundo cristão.

O livro Grande Conflito alerta – “Logo veremos e sentiremos qual é o propósito do romanismo. Quem quer que creia na Palavra de Deus e a ela obedeça, incorrerá, por esse motivo em censura e perseguição”. GC 581.2.

Há um grande movimento político de direita por todo o mundo – Italia, Alemanha, Holanda, Polônia, Reino Unido e Turquia. O governo de Donald Trump cumpre esse perfil religioso, moralizante da extrema direita. Não somente nos EUA mas no Brasil, a extrema direita são a tendência política no cenário governamental. 

Além disso as cortes de justiça em vários países estão impondo leis e ações que inibem a liberdade do indivíduo e reprimindo insituições e manifetações. Todo esse quadro colabora para uma futura perda da liberdade religiosa e amenaça à consciência do cidadão.

Seja pelo ateísmo e liberalidade da extrema esquerda, ou a intolerância e conservadorismo da extrema direita, o mundo está em uma rota de decadência. Aqueles que acreditam na leitura apocalíptica de – intolerância religiosa, perseguição e pena de morte – entendem que a extrema direita é o cumprimento da profecia nos EUA.

O livro Grande Conflito afirma – “Os protestantes dos Estados Unidos serão os primeiros a estender as mãos através do abismo para apanhar a mão do espiritismo; estender-se-ão por sobre o abismo para dar mãos ao poder romano; e, sob a influência desta tríplice união, este país seguirá as pegadas de Roma, desprezando os direitos da consciência.” GC 588.1

O protestantismo norte-americano se caracteriza hoje, como a extrema-direita. Será essa a última vertente política deste mundo, revelada pela profecia como a Terceira Besta. Os EUA será um estado político-religioso [como Roma no passado] que fará imposições sobre o mundo. A liberdade religiosa será retirada, para a imposição da união com a religião de Roma. O protestantismo se unirá ao catolicismo em doutrinas bases e assim estará feito a "imagem da besta" que recuperará seu prestígio político como no passado. O resultado será - perseguição e pena de morte.

O livro Grande Conflito prevê isso dizendo – “Os dignitários da Igreja e do Estado unir-se-ão para subornar, persuadir ou forçar todas as classes... A falta de autoridade divina será suprida por legislação opressiva. A corrupção política está destruindo o amor à justiça e a consideração para com a verdade; e mesmo na livre América do Norte, governantes e legisladores, a fim de conseguir o favor do público, cederão ao pedido popular de uma lei... A liberdade de consciência, obtida a tão elevado preço de sacrifício, não mais será respeitada. No conflito prestes a se desencadear, veremos exemplificadas as palavras do profeta: “O dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao resto da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo.” Apocalipse 12:17. GC 592.3.

O que nos resta hoje é nos apegarmos a Palavra de Deus e buscarmos um relacionamento com Ele, a fim de nossa vida estar sendo santificada. Enquanto o mundo se afunda na apostasia, quebra da liberdade religiosa e ameaça à consciência, o remanescente final deve estar crescendo e amadurecendo em santidade.

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GUERRA DO HAMAS E ISRAEL

Israel e os judeus não estão entre os protagonistas das profecias apocalípticas para o Tempo do Fim. Os protagonistas são as 4 bestas (Ap 11:7; 13:1; 13:11; 17:3) e Babilônia (Ap 17:3 e 18:1).

O cenário atual (Outubro / 2023) do ataque do Hamas ao território de Israel e o início de uma guerra no Oriente Médio, não estão nas principais cenas da seção escatológica (capítulos 11 a 22) do Apocalipse.

Cenário Profético

Mas os muçulmanos e povos islâmicos são personagens secundários que participam do cenário das Trombetas (Apocalipse 8:6-9:21 e 11:15-19) uma série de 7 profecias na seção histórica da Revelação. As Trombetas no Apocalipse são profecias que indicam o juízo de Deus sobre os inimigos históricos do povo de Deus.

As Trombetas eram objetos que pertenciam ao tabernáculo, templo ou santuário. Foram usadas para as guerras de conquista da Terra Prometida e principalmente na Festa das Trombetas, a festividade que antecipava o Dia da Expiação ou Dia do Juízo. Então as Trombetas estão relacionadas no Apocalipse à guerras e juízos de Deus sobre Seus inimigos.

A guerra atual entre o Hamas e Israel, é uma guerra religiosa. Se trata do Islamismo contra a antiga religião dos hebreus (Israel); e a disputa é por Jerusalém e o “complexo da Mesquita de Aqsa, reverenciado pelos muçulmanos como o Nobre Santuário e pelos judeus como o Monte do Templo, está entre os locais mais contestados na Terra Santa” (NYT) . Esse não é o motivo único da guerra. “O conflito implacável e mortal entre Israel e os palestinos já dura dois séculos” (NYT).

A 5ª e a 6ª Trombetas no Apocalipse

As 'trombetas' descritas nos capítulos 08 e 09 do Apocalipse, relatam algumas das principais intervenções de Deus para castigar os inimigos do povo de Deus na era cristã:

1ª Trombeta – Juízo sobre os judeus; os romanos destroem Jerusalém e o templo (70dC)

2ª Trombeta – Juízo sobre o Império Romano Ocidental – Visigodos invadem Roma

3ª Trombeta – Juízo sobre o Império Romano Ocidental – Vândalos invadem Roma

4ª Trombeta – Juízo sobre o Império Romano Ocidental – Bárbaros (Odoacro derruba o império ocidental no 5º século)

5ª Trombeta – Juízo sobre o Império Romano Oriental – muçulmanos invadem a Europa

6ª Trombeta – Juízo sobre as 4 Bestas (França, Vaticano, EUA e EU)

7a Trombeta - Segunda Vinda (Jesus vêm como um Grande Guerreiro Ap 19:11-15, destruir os reis da terra, as bestas e as potestades do mal).

O período das trombetas ainda vigora. Estamos na 6ª trombeta sobre a ação dos muçulmanos e radicais islâmicos, que ainda castigam os poderes (bestas) e inimigos atuais de Deus e do Seu povo.

Guerras e Trombetas

As intervenções de Deus e castigos foram protagonizadas por ícones da história antiga - Alarico, Genserico, Átila, Odoacro, Maomé e Otman - que serviram como 'açoite de Deus' para castigar o império romano e depois a Roma Papal por sua opressiva política de governo.

Sendo que a 5a e a 6a trombeta apresentam os árabes e depois os muçulmanos como agentes em destruir a influência do poder opressor do império romano  e de roma papal, a continuidade da ação dos radicais islâmicos seguem esse mesmo padrão revelado na profecia.

Desde a ação de Otman que estabeleceu na Europa o Islamismo, no norte da África e na conquista de Jerusalém no 6º século, até o século 12, os muçulmanos se estabeleceram no território da palestina. O símbolo dessa conquista é a Mesquista de Aqsa que está até hoje em Jerusalém, e ocupa o lugar no antigo templo dos judeus, no Domo da Rocha.

Deus levantou os muçulmanos para combater o poder papal e tirar a possibilidade da reconstrução de um templo em Jerusalém, se rivalizando com o Santuário Celestial onde Jesus Cristo é Ministro no ‘verdadeiro tabernáculo’ (Hb 8:1,2).

Os Vilões das Bestas do Apocalipse

Assim os muçulmanos e radicais islâmicos se tornam os grandes vilões dos poderes das bestas apocalípticas (França, Vaticano, EUA e UE). A ação dos muçulmanos e povos islâmicos nos ataques terroristas na França, EUA (11 de Setembro) e na Europa, seguem o padrão estabelecido na profecia – enfraquecer os inimigos de Deus e do Seu povo.

 O que temos presenciado no século 20 e 21 é uma crescente ação dos muçulmanos em oposição ao cristianismo ocidental apostatado, representados pelo Vaticano e EUA; e agora a ação dos muçulmanos sobre Israel, judeus e cristãos que estão no ‘território santo dos mulçumanos’.

Como já dito, o que vimos em 11 de Setembro, do ataque dos islâmicos radicais aos EUA, foi uma das ações da 6ª trombeta em nosso século. E o que vemos atualmente (Outubro 2023) na guerra do Hamas contra Israel, são ainda os eventos da 6ª Trombeta.

O que levará essas ações do muçulmanos sobre a Jerusalém atual não temos como prever. Talvez essas ações de guerra e terrorismo possam desencadear o cenário de Apocalipse 13:14-18 onde os EUA e o Vaticano se unem para impor sanções mundiais para uma paz mundial. Isso talvez justifique um decreto de morte (Ap 13:15up) e um decreto financeiro (Ap 13:17).

A escalada de guerras, terrorismo, tumultos, crises de imigrantes, talvez possa requerer um governo mundial unificado. E a provável liderança moral do mundo talvez seja a do Papa. Isso justificaria o decreto dominical, e a pena de morte que se estabelecerá aos que não santificarem o domingo (Ap 13:16,17).

O que podemos ouvir, é a orientação de Jesus em seu sermão profético – “vocês ouvirão falar de guerras e rumores de guerras. Fiquem atentos e não se assustem, porque é necessário que isso aconteça, mas ainda não é o fim” Mt 24:6. Embora ainda não seja o fim, esses eventos fazem parte dos Eventos Finais ante da Segunda Vinda de Jesus.

Jesus nos tranquiliza dizendo – “quando estas coisas começarem a acontecer, levantem-se e fiquem de cabeça erguida, porque a redenção de vocês se aproxima” Lc 21:28.

E nós devemos orar e dizer – “Amém! Ora, vem, Senhor Jesus!” Ap 22:20up.

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A Relação da 3ª Mensagem Angélica com a Justificação Pela Fé

 

Por que a terceira mensagem angélica está relacionada com a justificação pela fé?

A terceira mensagem  diz– “Se alguém adora a besta e a sua imagem e recebe a sua marca” Ap 14:9. Receber a marca da besta é não receber o selamento de Deus, ou não receber o Espírito Santo e a Sua Justiça imputada. 

O livro TPI diz “A mensagem da justiça de Cristo soará desde uma até a outra extremidade da Terra. [...] Essa é a glória de Deus com que será encerrada a mensagem do terceiro anjo” TPI 6, 20). Isso porque a besta, ou o papado, tem uma mensagem de justiça pelas obras. A religião romana é baseada no que o ser humano faz - penitências, promessas e pagamentos por perdão e pecados.

Essa é a relação da terceira mensagem angélica com a mensagem da justificação pela fé - uma vida espiritual baseada na justiça concedida por Deus ou realizada por si mesmo na forma de 'boas obras'. 

Receber a marca da besta, é receber o caráter satânico, que justifica-se pelas próprias obras. Mas receber o selamento de Deus, é receber o Seu caráter, de Deus, ou Sua imagem e semelhança. E isso ocorre pela justificação pela fé; é obra de Deus. 

Os cristãos católicos foram enganados que para serem salvos, devem fazer pagamentos de promessa, penitências, indulgências e 'boas obras'. Uma religião baseada em tais coisas é receber a marca da besta; ou ter o caráter de Satanás desenvolvido Neles. 

Para ter o caráter de Cristo, é preciso crer no que Ele, Jesus, fez. Para receber a justiça de Jesus, é preciso crer que fomos declarados justos, que o Esp. Santo nos deu as virtudes de justiça e fomos transformados em justos. O livro TMOE define “O que é justificação pela fé? É a obra de Deus lançar a glória humana no pó e fazer pelos humanos aquilo que eles não podem fazer por si mesmos” TMOE, 456.

As boas obras serão produzidas pelo Espírito Santo, como boas obras da fé. Quando o texto do livro TMOE diz  “lançar a glória humana no pó e fazer pelos humanos aquilo que eles não podem fazer por si mesmos” – essa é a obra sobrenatural de justificar os humanos. E o ser humano só tem uma parte nesse processo – crer, ou ter fé – o restante é com Deus. Deus declara a pessoa justa; Deus insere justiça ou virtudes na pessoa; Deus transforma a pessoa em um ser justo. Não há nada que o ser humano possa fazer nesse processo a não ser crer, ou pela fé aceitar isso. A nossa parte é crer e escolher permanecer ao lado de Deus, obedecendo os seus mandamentos. E mesmo assim, a virtude da obediência é fruto do Deus Espírito; será o Espírito Santo que imputará a virtude da obediência em nós.  

A promessa evangélica do AT diz – “Na mente lhes imprimirei as minhas leis, também no seu coração as inscreverei; eu serei o Deus deles, e eles serão o meu povo” Jr 31:33. Deus ainda promete – “Eu lhes darei um coração novo e porei dentro de vocês um espírito novo. Tirarei de vocês o coração de pedra e lhes darei um coração de carne. Porei dentro de vocês o meu Espírito e farei com que andem nos meus estatutos, guardem e observem os meus juízos” Ez 36:26,27. Não há nada que possamos fazer para ser salvos, a não ser crer, ter fé, de que Deus realiza todas essas coisas em nós.  

Todo esse processo se concluiu com o selamento. Nos descrentes e apostatados, se conclui com a marca da besta. Por isso o Apocalipse tem um personagem Central – Jesus Cristo. A revelação ali mostra Jesus como um Cordeiro que foi morto (Ap 5:6,8). O nome Cordeiro aparece 31 vezes em todo o livro. O Cordeiro, ou Jesus, é visto recebendo adoração dos seres celestiais; é louvado pelos anjos como digno; o Cordeiro é visto no trono; também é visto em pé no monte Sião; e um hino é feito para anunciar Seus feitos – o hino do Cordeiro.

666 – O NÚMERO DA BESTA

O Apocalipse indica haverá um número a ser recebido pelos adoradores da Besta – “o número da besta, pois é número de ser humano. E esse número é seiscentos e sessenta e seis”; capítulo 13, verso 18.

Para entendermos esse número apocalíptico precisamos entender a numerologia que existe no livro da Revalção.

O número 7 é usado extensivamente no Apocalipse, indicando ser o número que identifica a Deus e seus seguidores. O número 7 aparece 55 vezes no Apocalipse. As profecias estão agrupadas em séries de sete – sete estrelas, sete anjos, sete cartas, sete igrejas, sete selos, sete trombetas, sete taças, sete pragas etc.

O uso do número 7 está relacionado com a semana da criação e com o Criador. O Apocalipse aponta para o Criador com o uso da imagística do número 7.

Já o número 6 aponta para o ser humano. A própria Revelação indica – “é número de ser humano” Ap 13:18. Mas o número da besta vem com o número 6 triplicado – 666. E é dito que isso consiste em “a marca, o nome da besta ou o número do seu nome”; Ap 13:17. Essas três coisas parecem ser sinônimas, ou a mesma coisa – marca, nome da besta ou o número do seu nome” que é o dígito 666.

MARCA

Assim como Deus tem o seu sinal, a besta tem a sua marca. Deus diz através do profeta Ezequiel – “dei os meus sábados, para servirem de sinal entre mim e eles, para que soubessem que eu sou o Senhor que os santifica”; Ez 20:12. “Santifiquem os meus sábados, pois servirão de sinal entre mim e vocês, para que saibam que eu sou o Senhor , seu Deus’; Ez 20:20. E assim o sábado se torna um sinal de Deus para Seu povo e a santificação desse povo.

Já a besta tem sua marca. A Revelação diz – “A todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, (a besta) faz com que lhes seja dada certa marca na mão direita ou na testa”; Ap 13:16. A marcação ‘na mão’ e ‘na testa’ está relacionado com Dt 6:8, que descreve o hábito cultural-religioso que Deus havia indicado ao povo para carregar a Lei de Deus consigo; eles deveria amarrar tiras de couto na mão e na testa, e ali deveriam estar escritas as palavras da lei. Era um sinal de obediência do povo, a Aliança de Deus, prescrita em Sua Lei.

A marca da besta se constituiu o oposto disso – a desobediência à lei de Deus.

NOME DA BESTA

A Revelação indica que o “número do seu nome” esta no número 666. Isso pode se relacionar ao idioma do latim, onde os números representam letras. O latim era o idioma do império romano e também da igreja romana. No latim, um dos títulos do Papa é ‘Vicarius Filli Dei’, onde as letras desse título, se forem vertido para os números correlatos, somam 666.

NÚMERO DO SEU NOME

O 666 assim é um número que indica o nome ou identidade da besta – o papado – que pretende ser o substituto de Deus na terra. Nos documentos oficiais da ICAR se tem registrado – “O papa é tão honrado e tão exaltado que não é um mero homem, mas é como se fosse Deus na Terra” (Lucius Ferraris, “Papa”, artigo 2 em Prompta Bibliotheca [1763], v. 6, p. 25-29).

 

O Papa Leão XIII declarou: “Nós [os papas] assumimos na Terra o lugar do Deus Todo-Poderoso” (The Great Encyclical Letters of Pope Leo XIII [Nova York: Benziger, 1903], p. 193).

A marca da besta, é o domingo; e o sinal de Deus é o sábado. A experiência de adoração no sábado leva a santificação do povo de Deus (que é a benção do sábado- Gn 2:2). A santificação é o processo de levar os humanos à imagem e semelhança de Deus novamente. E a experiência de adorar no domingo, é uma adoração  ao Dragão, a besta, e ao sol. E levam as nações a se assemelhar a Satanás em impiedade.

O sinal de Deus (experiência de adoração no sábado e ser santificado) levará ao selamento do povo de Deus. A marca da besta (experiência de guardar o domingo) levará a também a um ‘selamento’, ou o recebimento da ‘marca’.

O selamento dos adoradores da besta, ou dos que guardam o domingo, se dará quando receberem “o número do seu nome”, o 666.

Esse digito tríplice tem haver com a falsa trindade - o dragão, a besta e o falso profeta (Ap 16:13). Está relacionado também com os “três espíritos imundos” (Ap 16:13up).

O 666 assim representa a falsa trindade - Satanás, o papa e o falso profeta.

Quem admitir adoração a esses sistemas religiosos falsos, será selado por eles (recebera a imagem de satanás) ou recebera o número 666.

Então receber o número 666 é uma experiência espiritual de adoração a Satanás, ao papa ou falso profeta. E não adorar a Deus. O Apocalipse afirma – “adoraram o Dragão porque deu a sua autoridade à besta” Ap 13:4.

Essa adoração ao Dragão ou a besta acontece através da santificação do domingo. O primeiro dia da semana foi separado por Constantino, o imperador romano do 4º século; e foi perpetuado pelos bispos e papas da igreja romana.

Respondendo de uma forma resumida e rápida – o que é o número 666?

É a experiência religiosa de adoração a Satanás, a besta e o Falso Profeta, através do domingo, o falso dia de adoração.

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INTOLERÂNCIA POLÍTICA

 

O Apocalipse revela que haverá uma intolerância política  dentro quadro dos eventos finais.

Será essa intolerância, essa cultura do cancelamento, o ódio e aversão pela opinião (escolhas religiosas) da outra pessoa, serão marcas dos eventos do fim.

Essa intolerância irá determinar até mesmo a morte de muitos cristãos – “fizesse morrer todos os que não adorassem a imagem da besta... ” Apocalipse 13:15.

Só que o Apocalipse afirma que essa intolerância violenta se dará na área da fé e da religião. A expressão textual ‘adoração’, indica que o grande conflito progredirá da área política para a área religiosa.

Como pode ser isso?

O palco da intolerância já está armado. O quadro de ódio social vêm desde 2001 com os eventos terroristas e que deflagrou o ódio contra os muçulmanos.

A pandemia também deflagrou o ódio contra asiáticos. “Uma pesquisa do HateLab da Universidade de Cardiff já havia encontrado uma ligação entre o ódio on-line anti-negro e anti-muçulmano e o ódio que ocorre nas ruas. A Ciência do Ódio documenta como o ódio anti-asiático nas ruas nas primeiras semanas da pandemia aumentou significativamente, de acordo com o ódio online. Em apenas seis semanas da pandemia, mais de 1.700 incidentes de ódio direcionados a asiáticos-americanos em quarenta e cinco estados foram registrados pela San Francisco State University. A maioria das vítimas foi assediada verbalmente na rua, com outras sofrendo agressões físicas e sendo agredidas online.” A ciência do ódio; Faber & Faber; 25/03/21.

E a política trouxe antigas rivalidades e o ódio novamente ao cenário social. Essa intransigência em não respeitar e não admitir a opinião do outro, se dimensionou com as disputas políticas na América principalmente, e os valores fundamentais da família, amizade e humanidade, foram abalados profundamente.

Por posições políticas famílias foram divididas, amizades desfeitas e o ódio se instalou na sociedade. Jesus previu isso dentro do contexto do evangelho – “Um irmão entregará à morte outro irmão, e o pai entregará o filho. Haverá filhos que se levantarão contra os seus pais e os matarão. Todos odiarão vocês por causa do meu nome; aquele, porém, que ficar firme até o fim, esse será salvo. Quando, porém, perseguirem vocês numa cidade, fujam para outra. Porque em verdade lhes digo que não terão percorrido as cidades de Israel, até que venha o Filho do Homem” Mateus 10:21-23.

Essas palavras de Jesus foram ditas aos primeiros discípulos e aos apóstolos que iriam enfrentar forte perseguição e martírio no primeiro século.

Mas expressões como – “perseverar até o fim” v22; “até que venha o Filho do Homem” v23up – indicam que as orientações do Mestre também eram para a geração do Tempo do Fim, pouco antes da Parousia (aparecimento de Cristo).

Os que são intolerantes hoje no cenário político, estão se preparando para a intolerância que a Besta e o Falso Profeta instalarão no planeta (Ap 16:13).

E os que são tolerantes, procuram a paz, a verdade e a justiça, estão se preparando para o arrebatamento que Cristo fará na Sua Segunda Vinda (Mt 24:31).

Essa paz, verdade e justiça tem de serem vistas em todas as áreas da vida cristã. Nas sua ação social, escolhas políticas, atitudes espirituais etc.

Ou você está se preparando para ser arrebatado em santidade, ou está se preparando para ser enganado e envolvido no grande conflito que a Besta e o Falso Profeta armarão nos eventos finais.

Ódio, intolerância, difamação, maledicência, agitação social, polarização e discussões – estão preparando as pessoas do mundo para o cenário final onde haverá sanções econômicas, segregação (marca da besta) e um decreto de morte.

Esse cenário já é visto em parte nas motivações políticas de alguns países. As pessoas são segregadas de acordo com sua preferência partidária, são impostas restrições, uns sobre os outros, e já vemos pessoas sendo mortas por discordarem politicamente.

A situação vai se dimensionar tanto, e as coisas se tornarão tão graves, que irão se tornar globais – “A todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz com que lhes seja dada certa marca na mão direita ou na testa” Apocalipse 13:16. 

Esse cenário de intolerância já ocorreu no século 20 (1939-1945), quando judeus foram marcados com uma estrela, inicialmente em suas roupas, e depois marcados com números tatuados em seus braços, sendo levados aos campos de concentração e mortos – essa mesma intolerância irá se levantar novamente.  

Só serão arrastados por essa intolerância, os que se deixam levar pela cultura do cancelamento e do ódio que as disputas políticas instalaram.

Militância política hoje é sinônimo desse ódio e da cultura do cancelamento. O livro Conselhos para a Igreja afirma – “Cristãos não devem gastar seu tempo a falar de política e agir em favor dela; pois assim fazendo, dão oportunidade ao inimigo de penetrar e causar desinteligências e discórdias. [...]  Os filhos de Deus têm de se separar da política [...] Não tomem parte em lutas políticas. Separem-se do mundo, refreie a você quanto a introduzir na igreja ou escola idéias que hão de levar a contendas e perturbações. As dissensões são o veneno moral introduzido no organismo pelos seres humanos egoístas". CI 324.6

Hoje mesmo você pode estar se preparando para a Segunda Vinda, ou se preparando para ser um dos intolerantes que estarão envolvidos na perseguição e decreto de morte dos seus irmãos.

Qual será seu destino?

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1844 - O EPICENTRO DOS EVENTOS FINAIS

 

Há uma profecia que envolve tempo na Bíblia e ela se torna o epicentro de muitos eventos dos ‘últimos dias’ e dos ‘eventos finais’.

A profecia de Daniel 8:14 é uma revelação que envolve tempo e nos leva ao ano escatológico de 1844 (explicação no final do post).

De 1844, no século 19, eclodem todos os importantes eventos espiritualistas, científicos, políticos, e dezenas de outros que formam o cenário atual que vivemos.

É como se essa data fosse o epicentro de uma série de eventos no céu e na terra; da parte de Deus e da parte de Satanás, para o grande evento da Segunda Vinda.

Satanás desencadeia uma serie de eventos para atrapalhar o ‘tempo do fim’ na conclusão do juízo na vida dos humanos. Esses eventos são para frustrar os propósitos de salvação dos crentes, missão da igreja e preparação para a crise final.

Por exemplo, pouco antes de 1844 surgem as bestas descritas no Apocalipse, ou nações protagonistas do cenário político do tempo do fim:


Pouco antes de 1844 também surgem filosofias partidárias que iriam combater contra a igreja, a família e o casamento:


Os conceitos de capitalismo e comunismo surgem dentro desse período:

Nesse tempo também surge a teoria da evolução, na pessoa e obra de Charles Darwin:

O século 19 foi um caldeirão para o surgimento de vários falsos profetas como Jesus havia predito (Mt 24:24):

Entendendo a profecia - "Até duas mil e trezentas tardes e manhãs. Depois, o santuário será purificado” Daniel 8:14. E esse dígito temporal é o ponto de partida para os seguintes grandes eventos:

1)      A vinda do Messias

2)      A entrada do Messias no Santuário Celestial

3)      O início do juízo

As “2300 tardes e manhãs” é um período de tempo de 2300 anos. Na Bíblia “tarde e manhã” significa ‘dia’ (Gn1:5) e em profecia, ‘dias’ são ‘anos’ – “cada dia representando um ano” Nm14:34; aqui essa frase se aplica a uma profecia Divina, ao castigo de 40 anos do povo em permanecer ao deserto; eles haviam observado a Terra Prometida durante 40 dias, rejeitaram a terra, e Deus os castigou com 40 anos. Outro texto que possui essa expressão – “cada dia por um ano” Ez4:7 – é a profecia anunciada por Deus ao povo que iria sofrer um cerco de 40 anos em Jerusalém.

Os 2300 anos tem o seu início em 457 aC. O anjo explica isso a Daniel, no capítulo seguinte a essa profecia (9:25) – “Saiba e entenda isto: desde que foi dada a ordem para restaurar e para edificar Jerusalém” Daniel 9:25. O anjo elucida a Daniel, dizendo que os 2300 anos começariam com as “setenta semanas... até a vinda do Ungido” Daniel 9:24,25.

‘Setenta semanas’, seguindo o principio “dia-ano”, se referem a 490 anos iniciais desse período do 2300 anos.

Mas o ano 457 aC também é o início dos 2300 anos, nos levando até o século 19, no ano de 1844. Nesse ano “o santuário se(ria) purificado” Dn 8:14. Ou o Santuário Celestial que Jesus entrou (Hb 8:1,2) ali se iniciaria o juízo, onde “foi instalada a sessão do tribunal e foram abertos os livros" Daniel 7:10. As profecias de Daniel descrevem esses eventos.

 Assim o ano de 1844 se torna um epicentro de eventos finais que nos ajudam a entender muitos dos fenômenos que ocorrem em nossos dias.

Seja a falsa ciência, os movimentos culturais ou filosofias políticas, esses eventos surgem para desviar a atenção e desencaminhar as pessoas na terra.

Por isso o Apocalipse diz – “Ai da terra e do mar, pois o diabo desceu até vocês, cheio de fúria, sabendo que pouco tempo lhe resta" Ap12:12.

E o tempo pós 1844 é um tempo regressivo para a Segunda Vinda e o Juízo Final.

E já se passaram 178 anos do início do Tempo do Fim, e muitos eventos preditos já aconteceram; muitos sinais se cumpriram (Mt 24:5-14).

Pouco tempo nos resta.

O GENOCIDA NABUCODONOZOR

 

O primeiro imperador do mundo, Nabucodonozor, conquistou as nações da antiguidade como um leão selvagem e com uma voracidade de uma águia. Era assim que os babilônios retratavam a sua nação, como leões alados, para representar sua força e agilidade.

Nessas conquistas sobre o mundo antigo, Nabucodonozor foi impiedoso e matou aos milhares, inclusive o povo de Deus, os judeus no 6º século antes de Cristo. Os judeus que não morreram, foram feitos de escravos e levados a Babilônia, 500 km distante da Palestina, para trabalhos forçados. Jovens de boa aparência foram castrados e feitos eunucos dentro do palácio do rei.

Genocida, é a melhor palavra que define o Nabucodonozor, imperador de todo o planeta na antiguidade. Mas Yahweh o chamava de forma diferente; o profeta Jeremias relatou como Deus se referenciou a esse imperador de todas as nações, dizendo – “eu entreguei todas estas terras nas mãos de Nabucodonosor, rei da Babilônia, meu servo. Até os animais selvagens eu entreguei a ele, para que o sirvam” Jeremias 27:6.

Você notou que Yahweh chama Nabucodonozor de “meu servo”? Isso porque Yahweh é o Deus Eterno que “remove reis e estabelece reis” Daniel 2:21.

Sim; Yahweh havia colocado Nabucodonozor como primeiro de todos os imperadores. E esse rei cumpria os propósitos de Deus, que era punir as nações por seus pecados, incluindo os judeus. Deus castigou os judeus por sua apostasia, e o rei caldeu foi apenas a espada de Deus para executar Seu juízo.

O genocídio que nós enxergamos, era um juízo, como será o juízo final, onde bilhões de pessoas sofrerão a morte eterna, porque não creram.

Yahweh também colocou outro imperador, no segundo império mundial, que seguiu a Babilônia. O profeta Isaías fala de Ciro, 150 anos desse persa ter nascido. E Deus se refere a ele dizendo na profecia – “Eu digo a respeito de Ciro: ‘Ele é meu pastor e cumprirá tudo o que me agrada” Isaías 44:28. E ainda afirma sobre esse rei – “Ciro, a quem tomo pela mão direita, para submeter as nações diante dele, para desarmar os reis, e para abrir diante dele os portões, que não se fecharão” Isaías 45:1.

O profeta Daniel foi categórico em dizer que Yahweh “remove reis e estabelece reis” Daniel 2:21. E não é diferente hoje.

Deus coloca os atuais governantes para cumprir seus propósitos. Alguns governantes Deus coloca para punir a nação; outros Deus coloca, para livrar as nações.

De acordo com a maldade e apostasia do povo, Deus levanta algum genocida, ou algum mercenário para castigar esse mesmo povo.

Mas se o povo se arrepender, se voltar para as coisas espirituais, Deus pode levantar um governante que esteja de acordo com Sua vontade.

Cada povo tem o governante que merece.

Se o povo é corrupto, irá eleger um corrupto, e sofrerá com as consequências da corrupção.

Esse é o princípio bíblico de Galátas 6:7 – “Não se enganem: de Deus não se zomba. Pois aquilo que a pessoa semear, isso também colherá. Quem semeia para a sua própria carne, da carne colherá corrupção; mas quem semeia para o Espírito, do Espírito colherá vida eterna” Gálatas 6:7,8.

Podemos dizer que o voto de cada pessoa é uma semente para depois colhermos ou castigo ou benção.

Nabucodonozor ou Ciro não foram escolhidos por um sistema político democrático. Eles conquistaram pela força e pela espada as nações antigas. Mas conquistaram porque Yahweh os permitiu, e os usou como quis.

E hoje? Como entender o sistema que coloca governantes no poder? Como saber qual o melhor candidato? O sistema democrático não coloca nas mãos do povo a eleição do governante? Não. 

Deus continua soberano porque o povo elege aquilo que eles mesmos merecem. Se o povo for corrupto, sofrerão as consequências da corrupção. Se o povo for apóstata, sofrerão as consequências da apostasia.

Não há como fugir da soberania Divina.

Mas há como sermos lúcidos e entendermos os tempos que vivemos, e nos conduzirmos pelo ‘scripit’ da profecia. E a profecia traça um perfil político que deve existir em nossos dias. (Leia O Cenário Político do Fim )

É para isso que a profecia existe – “há um Deus no céu, que revela os mistérios... fez saber... o que vai acontecer nos últimos dias” Daniel 2:28.

“Bem-aventurado aquele que lê, e bem-aventurados aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas, pois o tempo está próximo” Apocalipse 1:3.

O seu voto deve ser consoante com a profecia bíblica, e não de acordo com a propaganda de uma era da pós-verdade. (Leia A Era da Pós Verdade   )

E a profecia descreve o quadro político nos eventos finais. (Leia A Filosofia Política partidária  ).

 

O CENÁRIO POLÍTICO-RELIGIOSO DO FIM

                                     
O Apocalipse oferece um cenário político religioso do fim:

“E lhe foi concedido poder para dar vida à imagem da besta, para que também a imagem da besta falasse e fizesse morrer todos os que não adorassem a imagem da besta.

A todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz com que lhes seja dada certa marca na mão direita ou na testa,

para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome” Apocalipse 13:15-17

Esse capítulo é uma profecia sobre as duas bestas (animais) representando dois reinos que irão protagonizar o cenário do fim do mundo.

A besta do mar (13:1) representa o Papado, como um reino religioso; e a besta da terra (13:11) representa os EUA. Essa profecia descreve uma relação entre esses dois poderes e aponta para um momento na história final em que EUA e Vaticano se unirão para formar a “imagem da besta” ou a antiga forma de governo do papado medieval, que governou a Europa por 1260 anos através de um estado religioso.

O estado laico (política separada da religião) foi um ideal dos peregrinos norte-americanos que fugiam da Europa por perseguição religiosa. Eles fundaram uma nação, a América ou EUA, com esse fundamento em sua constituição – da liberdade religiosa e do estado laico.

Mas a profecia de Apocalipse 13 nos ajuda a entender que haverá um estado religioso no tempo do fim:

v15 – “imagem da besta” – a segunda besta (EUA) irá fazer retornar o reinado medieval do papado, através da restauração de um estado religioso. Esse é o viés da política de extrema direita que surgiu na era Trump e influencia países como o Brasil.

v15up – “fizesse morrer todos os que não adorassem a imagem da besta” – assim como na idade média o papado perseguiu e matou cristãos dissidentes, a profecia descreve que o estado religioso irá novamente estar no cenário mundial, através de um decreto de morte.

v17 – “para que ninguém possa comprar ou vender” – essa sanção econômica está descrita dentro de um contexto religioso. O Apocalipse apresenta uma razão para essa sanção – a adoração. O estado religioso que vigorará, imporá essa sanção econômica porque “pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos” (v16) se recusam receber uma marca espiritual, e se recusam oferecer adoração ao papado.

O contexto de uma história futura é regido por um estado religioso. A laicidade das nações não existirá mais e o direito de liberdade religiosa será negado.

A tendência política é de uma direita política, evoluindo para uma extrema direita que reaviva a cultura religiosa e por fim uma ultra-direita que elabora sanções econômicas e decretos de morte como houveram na idade média.

O Apocalipse encerra suas profecias declarando – "Estas palavras são fiéis e verdadeiras. O Senhor, o Deus dos espíritos dos profetas, enviou o seu anjo para mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer. Eis que venho sem demora. Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro” 22:6,7.


Leia também: Filosofia da Política de Direita

                        Filosofia da Política de Esquerda

ORIGEM DA FILOSOFIA POLÍTICA PARTIDÁRIA DA DIREITA

coroação de Carlos Magno pelo papa Leão III (800 dC)

Os termos ‘direita e esquerda’ surgiram no contexto histórico da Revolução Francesa, que foi um dos acontecimentos mais impactantes da história. Parte desse evento ganha destaque no Apocalipse (11:7-14) onde a França é retratada no símbolo da ‘besta do abismo’ (v7). E a profecia destaca como essa nação perseguiu a Palavra de Deus (duas testemunhas – AT e NT) causando a quase extinção delas nesse país.

Foi a partir da Revolução Francesa que novos modelos políticos, sociais e culturais surgiram na Europa, “enterrando” o Antigo Regime absolutista e espalhando-se para outros continentes.

A estrutura do Antigo Regime era composta por três Estados: a nobreza (primeiro), o clero (segundo) e a burguesia (terceiro), que se dividia entre alta e baixa burguesia e incluía também os trabalhadores urbanos e os camponeses. (Fonte: UOL)

A Revolução Francesa estourou, em 1789, por causa da busca de legitimidade e representatividade política por parte do Terceiro Estado. Os membros do Terceiro Estado reuniram-se em Assembleia Constituinte para redefinir os rumos da França, levando em conta o protagonismo da burguesia. No salão em que a Assembleia reuniu-se, dois grupos principais debatiam.

Os aristocratas (girondinos) eram conservadores, pois defendiam os privilégios da igreja, o sistema de classes que existia no antigo regime e os benefícios da aristocracia. Na opinião deles, grandes mudanças já haviam acontecido no país e não eram mais necessárias – essa era a posição política de direita da época.

Os burgueses (jacobinos), que na época pagavam a conta dos privilégios da aristocracia e da igreja, sentavam do lado esquerdo e defendiam o republicanismo, secularismo e o livre mercado. Para eles, grandes mudanças ainda estavam por vir e eles queriam fazê-las acontecer. (Fonte: Colab.re)

A UNIÃO DA RELIGIÃO E A POLÍTICA

O movimento de direita na frança era composto pelo segmento do clero, ou da religião instituída (catolicismo) e que havia instituído a monarquia.

O catolicismo na Europa desde o sexto século herdou o poder político do antigo império romano ocidental. Com a queda do império ocidental (508dC) os líderes religiosos das antigas cidades do império, subiram ao poder como a única autoridade moral e de liderança.

As decisões políticas passaram a ser demandadas pelos sacerdotes e principalmente pelo papa. Aqui ocorre a união entre a Igreja e o Estado, e o crescimento da autoridade política do bispo de Roma.

Essa união (igreja e estado) já havia se iniciado com a conversão do imperador romano Constantino, e foi o ponto crucial que permitiu que o Cristianismo se tornasse a religião oficial do Império Romano. O livro do filósofo cristão Agostinho, ‘A Cidade de Deus’, proveu o ideal filosófico que inspirou o papado a construir um poder temporal para conquistar o mundo. E por fim a conversão do rei Clóvis I (508 dC) abriu as portas para a unificação político-eclesiástica que era necessária para apoiar as pretensões católico-romanas durante a Idade Média. A guerra de Clóvis e a vitória final sobre os visigodos arianos, em 508, representa um passo extremamente importante em prover um exército efetivo para a Igreja Católica Romana punir os assim chamados “hereges”.

 Portanto, o que ocorreu em 508 pode ser considerado um dos passos mais significativos no processo de consolidação das pretensões temporais da Igreja Católica Romana, que atingiu sua culminância nas fortes perseguições da Idade Média. Mas foi somente em 538 que a cidade de Roma acabou sendo libertada do domínio de um “herético” reino ariano, e a Igreja Romana foi capaz de desenvolver mais efetivamente sua supremacia eclesiástica. (Fonte: Centro White)

As perseguições e morte dos ‘hereges’, são as marcas desse poder político-religioso.

A monarquia assim reinou na Europa por quase 13 séculos apoiada pelos papas e sacramentada pela religião cristã-romana.

É importante entender que a religião cristã-romana, não é a mesma religião de Cristo. A igreja romana é paganizada, e governava por interesses políticos e temporais apenas.

A DIREITA RELIGIOSA

Sendo assim, no século 18, quando a Revolução francesa acontece, esse evento é uma reação a essa religião politizada (pagã) dos antigos romanos.

E hoje a direita, a extrema direita e a ultra direita, tem esse viés religioso.

No próprio Brasil, em nossos dias, o protestantismo, os evangélicos e pentecostais, se utilizam do braço político para garantir seus direitos, devido a essa herança que o papado deixou.

A indevida relação de igreja e estado, vêm dessa herança católica, ou do papado medieval. Foi a liberdade religiosa dos cristãos protestantes que vieram a América no século 15, que conquistaram os valores democráticos e republicanos.

Mas essa mesma liberdade religiosa é ameaçada pela direita democrática hoje, que tenta impor a religião através da política.

Religião não se impõem. E todos tem o direito de exercer a religião que bem desejarem; mesmo não exercer religião alguma, ou até descrer em Deus. Esse é o fundamento da liberdade religiosa.

E os atuais cristãos, protestantes, evangélicos e pentecostais, não admitem que religiões africanas, animistas, orientais e místicas, venham a se estabelecer. Mas esse é um direito inalienável.

O CENÁRIO DO FIM

Apocalipse 13 oferece uma previsão profética do cenário do fim, onde o poder político (besta da terra) e o poder religioso (besta do mar) se unem para imposições e sanções.

As três imposições descritas ali (13:15-17) só são possíveis por ação política e de fundo religioso:

1.       Decreto de morte

2.       Marca

3.       Não comprar, não vender

O cenário final da história desse mundo é de uma política-religiosa de extrema-direita. Onde os governantes por motivação religiosa impõem decretos e sanções.

CONCLUSÃO

Embora a política de direita cometa o erro de unir a politica e a religião, ela ainda preserva os valores da moral, família e decência. Por outro lado, a política de esquerda quer eliminar a religião e os valores familiares, impondo uma cultura de imoralidade e indecência.

Isso nos evidencia apenas que não será a política que irá salvar nosso mundo. Os humanos já possuem um Salvador, e Ele já tem um plano para restaurar o planeta.


Leia também: Cenário Político-Religioso do Fim

Para entender melhor, leia: Filosofia da Política de Esquerda

FILOSOFIA POLÍTICA PARTIDÁRIA DA ESQUERDA

As Filosofias Partidárias surgiram no Tempo do Fim, (pós 1798) em um contexto profético. Essa filosofia dos partidos teve sua origem da eterna luta entre ricos e pobres. E resultou na política de esquerda e direita, a partir dos pensadores na era do modernismo, Revolução Francesa, Revolução Industrial e Capitalismo Moderno.

Hoje ser de ‘direita’ significa estar em uma filosofia capitalista; ser de ‘esquerda’ é a filosofia política do socialismo e comunismo.

A filosofias de esquerda aparecem no contexto dos eventos do fim e de 1844, para entendermos sua motivação espiritual. Surgiu nas obras de pensadores como: Saint-Simon, Fourier, Owen, Louis Blanc, Proudhon. A palavra "socialismo" teria sido imaginada por Pierre Leroux em 1832. 

Em 1839, a chamada "Liga dos Justos", sociedade alemã que adotava a divisa "todos os homens são irmãos", junto à entidade secreta "Estações", de Blanqui e Barbès, que também promoeveu a fracassada insurreição operária em Paris.

A Filosofia da Esquerda
A esquerda se caracteriza pela defesa de uma maior igualdade social. Normalmente, envolve uma preocupação com os cidadãos que são considerados em desvantagem em relação aos outros e uma suposição de que há desigualdades injustificadas que devem ser reduzidas ou abolidas.

Os termos "direita" e "esquerda" foram criados durante a Revolução Francesa (1789–1799), e referiam-se ao lugar onde políticos se sentavam no parlamento francês, os que estavam sentados à direita da cadeira do presidente parlamentar foram amplamente favoráveis ao Ancien Régime.

O uso do termo "esquerda" tornou-se mais proeminente após a restauração da monarquia francesa em 1815 e foi aplicado aos "Independentes". Mais tarde, o termo foi aplicado a uma série de movimentos sociais, especialmente o republicanismo, o socialismo, o comunismo e o anarquismo. Atualmente, o termo "esquerda" tem sido usado para descrever uma vasta gama de movimentos, incluindo o movimentos pelos direitos civis, movimentos antiguerra e movimentos ambientalistas. Fonte: Wikkipedia

Quem são os idealizadores
A Filosofia socialista e comunista de uma sociedade justa e harmônica foi idealizada por Karl Max. O sociólogo, historiador e economista alemão Karl Heinrich Marx (1818-1883)  foi o principal pensador do marxismo, movimento filosófico e político nomeado em sua homenagem. Junto com Friedrich Engels (1820-1895), Marx detalhou sua teoria política e previu o colapso do sistema capitalista (baseado na propriedade privada).

Nos livros que fundamentaram o socialismo e depois o comunismo, Karl Marx, ataca o que ele imaginava ser o problema no capitalismo - a família:
A propriedade privada somente poderá ser suprimida quando a divisão do trabalho puder ser suprimida. A divisão do trabalho, porém, na sua origem, não é nada mais do que a divisão do trabalho no ato sexual, que mais tarde se torna a divisão do trabalho que se desenvolve por si mesma. A divisão do trabalho, por conseguinte, repousa na divisão natural do trabalho na família e na divisão da sociedade em diversas famílias que se opõem entre si, e que envolve, ao mesmo tempo, a divisão desigual tanto do trabalho como de seus produtos, isto é, da propriedade privada, que já possui seu germe na sua forma original, que é a família, em que a mulher e os filhos são escravos do marido”. [Karl Marx e Friedrich Engels: A Ideologia Alemã]. (IZALCI, 2014, p. 4).

No livro assinado por Engels “A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado”. Nesta obra Engels, seguindo Marx, sustentava que nos primórdios da história não teria existido a instituição que hoje denominamos de família. (IZALCI, 2014).

Desse desprezo filosófico pela família, vieram vertentes do viés de esquerda, que necessariamente não são posturas políticas mas, com tendências anarquistas:
-feminismo
-movimentos de liberação sexual
-movimentos de liberação das drogas
-sindicatos trabalhistas
-guerrilhas

Os Protagonistas
Friedch Angels Nasceu, 28 de novembro de 1820, Londres, e morreu em 5 de agosto de 1895. Foi um empresário industrial e teórico revolucionário alemão que junto com Karl Marx fundou o chamado socialismo científico ou marxismo. Ele foi coautor de diversas obras com Marx, sendo que a mais conhecida é o Manifesto Comunista. Também ajudou a publicar, após a morte de Marx, os dois últimos volumes de O Capital, principal obra de seu amigo e colaborador.

Grande companheiro de Karl Marx, escreveu livros de profunda análise social. Entre dezembro de 1847 a janeiro de 1848, junto com Marx, escreve o Manifesto do Partido Comunista.

O que conhecemos hoje como a política de esquerda, nada mais é de um desenvolvimento atualizado dos princípios de karl Marx e Friedch Angels.

Karl Marx escreveu - "A religião é o suspiro da criatura oprimida, a alma de um mundo sem coração, tal como é o espírito das condições sociais, de que o espírito está excluído. Ela é o opium do povo." [MARX, Karl. ENGELS, Friedrich. “Crítica da Filosofia do Direito de Hegel”. In: MARX, Karl. ENGELS, Friedrich. Sobre a Religião. Lisboa: Edições 70, 1975; p.47]

Conclusão
As Filosofias partidárias tem suas origens no grande Conflito entre o bem e o mal.
Tanto a esquerda como a direita tem suas filosofias para enganar e seduzir os cristãos.
Esteja atento para aquela filosofia política que tem a finalidade de tirar a Liberdade Religiosa ou seduzir para os hábitos de vida deste mundo.


                          O Tempo do Fim e os Enganos Satânicos

                           O Cenário Político-religioso do Fim

VARÍOLA DOS MACACOS É A QUINTA PRAGA DO APOCALIPSE?

 

Após mais de 1.600 casos, a infecção viral que se espalhou por mais de 30 países, como o Brasil, a Varíola hMPXV (Varíola dos Macacos) assusta o mundo e preocupa a Organização Mundial da Saúde.

A doença matou 72 pessoas em países onde ela é considerada endêmica (presente numa região de forma permanente, com números constantes por vários anos), como áreas de floresta tropical na África Central e na África Ocidental.

Na República Democrática do Congo, onde há densas florestas, mais de 1,2 mil casos foram relatados somente este ano e 57 mortes registradas (até 1º de maio de 2022), segundo a OMS. (Fonte: BBC)

A patologia dessa doença está assustando as pessoas porque ela se manifesta através de lesões na pele. A varíola dos macacos é transmitida pelo vírus monkeypox, que pertence ao gênero orthopoxvirus. É considerada uma zoonose viral (o vírus é transmitido aos seres humanos a partir de animais) com sintomas muito semelhantes aos observados em pacientes com varíola, embora seja clinicamente menos grave. (Fonte: BVS Ministério da Saúde)

A manifestação clínica dessa doença é muito parecida com o que o Apocalipse descreve como sendo uma das Sete Pragas do Apocalipse – “as pessoas mordiam a língua por causa da dor que sentiam e blasfemavam contra o Deus do céu por causa das angústias e das úlceras que sofriam. Porém, não se arrependeram de suas obras”; Apocalipse 16:10,11.

Esse cenário ocorre na quinta praga do Apocalipse, mas o que estamos presenciando hoje pode ser o início ou um sinal do que está por acontecer.

As pragas do Apocalipse são sobrenaturais e se constituem juízos de Deus sobre os ímpios na terra. Mas são pragas que não são estranhas à realidade dos humanos. No final dessa postagem há um link para uma explicação das origens das pragas.

A quinta praga descreve “ulceras” e isso causava ‘angustia’ e ‘sofrimento’ nos ímpios. E essas úlceras podem estar relacionadas a uma doença como a Varíola hMPXV (Varíola dos Macacos).

Deus está sinalizando para os habitantes do planeta o que em breve vai acontecer noz juízos que Ele pretende executar na terra.

O livro O Grande Conflito explica – “Estas pragas não são universais, ao contrário os habitantes da Terra seriam inteiramente exterminados. Contudo serão os  mais terríveis flagelos que já foram conhecidos por mortais. Todos os juízos sobre os homens, antes do final do tempo da graça, foram misturados com misericórdia. O sangue propiciatório de Cristo tem livrado o pecador de os receber na medida completa de sua culpa; mas no juízo final a ira é derramada sem mistura de misericórdia”; GC 628.2.

Seja sábio em saber em que tempo vivemos, e entender os sinais que Deus envia. Esse é um tempo de preparo para a Segunda Vinda de Jesus, e para os juízos que cairão sobre a terra nos eventos finais que antecedem o fim do mundo. Prepare-se!

Leia também: As Sete Pragas e o Aquecimento Global

SANÇÕES ECONÔMICAS – UM SINAL DO FIM

 

Apesar das guerras não serem um sinal do fim (Mateus 24:6) as sanções econômicas aparecem no Apocalipse como um evento do período do fim.

Os países ocidentais tem usado as sanções econômicas como uma forma de parar a guerra. Até o momento o que temos visto é uma maior resistência da Ucrânia em conter os russos. As sanções tem atrasado a conquista russa.

Não sabemos se as sanções econômicas irão triunfar em deter a conquista russa sobre os ucranianos. Talvez as sanções detenham a guerra, ao estrangular a economia russa; mas talvez não funcionem devido ao poder econômico e militar russo ser muito maior que o da Ucrânia.

Mas o ponto crucial é que o Apocalipse prevê que as sanções econômicas continuarão a serem usadas como uma estratégia. Se a Revelação descreve essa prática, talvez indique que haja um sucesso em se utilizar dela no momento atual.

A sanção econômica descrita na profecia apocalíptica está em uma seção intermediária da linha de tempo profética. Isso porque a partir do capítulo 12 o tempo da linha profética avança até o capítulo 18.

A sanção econômica descrita ali se encontra no capítulo 13 dentro contexto da ‘besta que sai da terra’ [interpretada como sendo os EUA]. Depois do capítulo 13 há outros cenários e protagonistas:

Capítulo 17 – Babilônia e a Besta Escarlate / ICAR e União Européia

Capítulo 18 – Babilônia como cidade / Vaticano como capital do mundo

Apesar da sanção estar no capítulo 13, com a ‘Besta da Terra’, essa seção descreve dois momentos da história dos EUA. Os vs 11-13 parecem descrever a história inicial desse país; e os vs 14-17 parecem descrever um cenário mais avançado na história americana, onde há uma proximidade com a ‘primeira besta’ ou ‘Besta do Mar’.

A sanção está nessa segunda parte onde a relação Casa Branca e Vaticano é descrita com proximidade na profecia – "para que ninguém possa comprar ou vender” Ap13:17. A sanção parte da Besta da Terra, em apoio à ‘primeira besta’ (Vaticano) e está relacionada com um motivo religioso de adoração.

A sanção econômica atual tem motivação político-militar na guerra, mas parece que será uma prática estendida a outros cenários e momentos da história futura.

Como os cenários históricos atuais ainda não estão concluídos, não sabemos como isso ocorrerá, mas podemos ter certeza que a previsão bíblica está relacionada a fatos que estamos vivenciando no momento.

O Apocalipse previu essa prática de sanção econômica.

E o Apocalipse é uma ‘revelação de Jesus Cristo, que Deus nos deu para mostrar as coisas que em breve devem acontecer’ Ap 1:1.

CENÁRIO POLÍTICO E PROFÉTICO ATUAL

Existem várias teorias de Relações Internacionais (RI) que interpretam os eventos da história humana. São as diferentes abordagens teóricas para interpretar, por exemplo os acontecimentos políticos das nações. As principais teorias que interpretam são o Realismo, Idealismo e Liberalismo.

Mas há outra linha de interpretação, a profética a partir da ótica Divina onisciente. Essa abordagem é conhecida como bíblico-histórica, pois coloca a profecia ao lado dos eventos da história para explicar o que está acontecendo.

Nem todos os eventos políticos e o movimento das nações são revelados ou explicados pela profecia, mas em linhas gerais há a cosmovisão do Grande Conflito que explica todos os eventos. 

As teorias de interpretação política são criadas a partir da ótica e até da disposição humana (positivista, idealista, realista) mas a interpretação bíblico-histórica, parte da mente divina. Não depende da disposição humana. Mesmo com a onisciente previsão Divina, a interpretação humana envolve a leitura dos fatos ao redor do indivíduo; e a pluralidade cultural é que cria essas interpretações. 

As Nações descritas da profecia 

A primeira profecia que descreve o movimento das nações está no livro do profeta Daniel. No capítulo 2 desse livro há uma descrição geral do movimento político das nações. 

Nessa profecia a previsão Divina descreve o surgimento dos impérios:

1. Babilônia 

2. Medo-Pérsia 

3. Grécia 

4. Roma

5. Nações da Europa 

Há uma profecia de Apocalipse 12 que é mais abrangente; essa profecia descreve outras duas nações anteriores. Elas são descritas como ‘cabeças do Dragão’ porque são motivadas pelo poder espiritual deste mundo (Satanás):

1. Egito 

2. Assíria

3. Babilônia 

4. Medo-Pérsia 

5. Grécia 

6. Roma

7. Vaticano

Essa é a ótica Divina a partir das motivações religiosas, pois na concepção de Yahweh, a religião é a motivação central de todas as demais.

Há ainda a descrição dos poderes influentes nesses últimos segmentos políticos descritos em cada profecia. Outras profecias (Apocalipse 11,13,17 e 18) descrevem ‘animais selvagens’ como símbolos das nações:

1. Besta do Abismo - França / 11:7

2. Besta do Mar - Vaticano / 13:1

3. Besta da Terra - EUA / 13:11

4. Besta Escarlate - Europa / 17:3

5. Cidade Babilônia - Vaticano 18:10

Essa é a última descrição dos poderes da terra que influenciarão o cenário político do planeta no tempo do fim.

O cenário das nações atuais

Onde ficam na profecia as nações atuais como China, Rússia, Cuba, Coréia do Norte? Essas são nações que influenciam o cenário mundial de forma secundária e ganham um destaque menor na profecia. 

Por exemplo os muçulmanos são descritos no Apocalipse na seção profética das trombetas e ganharam símbolos na quinta e sexta visão. A influência dos muçulmanos foi importante para o juízo de Deus sobre as nações principais aqui descritas. 

Os países comunistas talvez estejam descritos em uma profecia que os descreve saindo da boca do Dragão (Apocalipse 16:13) que podem ser relacionados com o ateísmo. Sendo assim os países como China, Rússia, Cuba, Coréia do Norte, apesar de não ganharem um papel na imagística apocalíptica, podem estar relacionados a símbolos secundários.

Deus assim usa as nações para estabelecer Seus propósitos aqui na terra. E como os países do antigo bloco comunista estão em movimento no momento atual, talvez Deus tenha um propósito com isto. Um dos prováveis cenários é o que descreve o colapso definitivo, pois a Coréia do Norte permanece fechada ao evangelho. Isso impede o último sinal para a Segunda Vinda de Jesus, que é a pregação do evangelho em todo mundo, para que venha o ‘fim’ (Mateus 24:14).

A tendência que a profecia descreve é ascensão do bloco ocidental (EUA e dos países da Europa) e o possível enfraquecimento do bloco comunista oriental. Até porque o evangelho tende a entrar nesses países, especialmente a Coréia do Norte.

Daniel afirma - “nos dias desses reis, o Deus do céu levantará um reino que Jamais será destruído e que não passará a outro povo. Esse reino despedaçará e consumirá todos os outros reinos, ma ele mesmo subsistirá para sempre” Daniel 2:44. As nações e potências mundiais irão colapsar diante do Reino de Deus que será estabelecido na Segunda Vinda.

Sendo assim, se ligue ao Reino de Deus representado hoje por Sua igreja aqui na terra.

Essa é a forma bíblica de se interpretar os atuais cenários políticos das nações. 

OS SETE ANOS "ATÉ O FIM"

Algumas interpretações evangélicas de Daniel 9:26up e 27 admitem que essa seção da profecia descrevem sete anos que descrevem um período após o vinda secreta de Jesus e do arrebatamento secreto. 

O seguinte texto - "O povo de um príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário. O seu fim virá como uma inundação. Até o fim haverá guerra, e desolações foram determinadas. Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana. Na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de cereais. Sobre a asa das abominações virá aquele que causa desolação, até que a destruição, que está determinada, seja derramada sobre ele" Daniel 9:26,27 - descreveria o período pós-arrebatamento.

Isto gerou uma compreensão de que algumas pessoas seriam arrebatadas secretamente, e outras seriam deixadas, para viverem sete anos de uma grande tribulação. As expressões 'inundação', desolação, destruição, descreveriam um 'fim do mundo'.

A INTERPRETAÇÃO DO TEXTO

Daniel capítulo 8 tem uma visão que Daniel recebeu, e nessa visão há uma profecia de tempo (8:14). Essa profecia tem duas partes – um período longo de 2.300 tardes e manhãs (Daniel 8:14) e um período curto, de setenta semanas (Daniel 9:24).

Essas profecias de tempo, devem ser interpretadas pelo princípio “dia-ano” onde um dia é igual a um ano. Os textos de Números 14:34 e Ezequiel 4:7 são as diretrizes bíblicas para aplicarmos esse princípio, onde entendemos que um dia equivale a um ano,

Em Números 14:34 está o relato da história dos 12 espias que investigaram a terra de Canaã para que o povo entrasse ali. Mas depois de 40 dias observando a terra, 10 espias voltaram com um relatório ruim e dois deles, Josué e Calebe, fizeram um relatório bom, afirmando que era possível conquistar a terra. Mas o povo acreditou nos 10 espias que fizeram o relatório ruim, e queriam voltar ao Egito. Foi neste momento que Deus apareceu e disse – “De acordo com o número dos dias em que vocês espiaram a terra, quarenta dias, cada dia representando um ano, vocês levarão sobre si as suas iniquidades durante quarenta anos e terão experiência do meu desagrado” Números 14:34.

Em Ezequiel 4:6, o profeta é orientado a cumprir um período de 40 dias profetizando, e que representava os 40 anos do início do cativeiro; Deus diz – “um dia para cada ano” Ezequiel 4:6.

Esses dois textos nos ajudam a entender que quando Deus usa períodos de tempos em dias ou equivalentes, Deus está se referindo a anos.

AS SETENTA SEMANAS

No livro de Daniel encontramos um período profético – “Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade” Daniel 9:24.

As Setenta Semanas “estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade” ou seja, se aplicam aos judeus e circunscritos à Jerusalém. Não se aplicam a um tempo futuro depois da era judaica; e não se aplicam ao ‘tempo do fim’ depois da Vinda de Jesus.

É uma profecia que está no passado, dentro do período da história do povo judeu.

 A palavra aqui traduzida por “determinadas” significa literalmente no hebraico “separadas”. Setenta semanas, representando 490 anos, isto porque uma semana tem 7 dias; e setenta semanas vão ter 490 dias. Aplicados à profecia, isso se refere a um período de 490 anos.

Mas as setenta semanas estão separadas de quê? Como os 2.300 dias foram o único período de tempo mencionado no capítulo oito (8:14),  devem ser, portanto, uma parte dos 2.300 dias, e os dois períodos devem ser o período de que as setenta semanas se separaram; estas devem começar juntamente.

O anjo declara que as setenta semanas partem da saída da ordem para restaurar e edificar Jerusalém (Daniel 9:25). Se se pudesse encontrar a data desta ordem, estaria estabelecido o ponto de partida do grande período dos 2.300 dias. 

No sétimo capítulo de Esdras acha-se o decreto. Esdras 7:12-26. Em sua forma completa foi promulgado por Artaxerxes, rei da Pérsia, em 457 antes de Cristo. Mas em (Esdras 6:14) se diz ter sido a casa do Senhor em Jerusalém edificada “conforme o mandado [ou decreto, como se poderia traduzir] de Ciro e de Dario, e de Artaxerxes, rei da Pérsia.” Estes três reis, originando, confirmando e completando o decreto, deram-lhe a perfeição exigida pela profecia para assinalar o início dos 2.300 anos. Tomando-se o ano 457 antes de Cristo, tempo em que se completou o decreto, como data da ordem, viu-se ter-se cumprido toda a especificação da profecia relativa às setenta semanas.

O esquema profético está dividido assim em Daniel 9:

7 semanas = 49 dias = 49 anos

                                                                                                 v25

457 aC – 408 aC

62 semanas = 434 dias = 434 anos

                                                                            v26

408aC – 27 dC

1 semana = 7 dias = 7 anos

                                                                            v27

27 dC – 34 aC

  “Desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até o Messias, o Príncipe, sete semanas, e sessenta e duas semanas” — ou, sessenta e nove semanas ou 483 anos. O decreto de Artaxerxes entrou em vigor no outono de 457 antes de Cristo. A partir desta data, 483 anos estendem-se até o outono do ano 27 de nossa era. Naquele tempo esta profecia se cumpriu.

A palavra “Messias” significa o “Ungido”. No outono do ano 27 de nossa era, Cristo foi batizado por João, e recebeu a unção do Espírito. O apóstolo Pedro testifica que “Deus ungiu a Jesus de Nazaré com Espírito Santo e com virtude” Atos 10:38. E o próprio Salvador declarou: “O Espírito do Senhor é sobre Mim, pois que Me ungiu para evangelizar os pobres.” Lucas 4:18. Depois de Seu batismo Ele foi para a Galiléia, “pregando o evangelho do reino de Deus, e dizendo: O tempo está cumprido.” Marcos 1:14, 15. 

“E Ele firmará concerto com muitos por uma semana.” A “semana”, a que há referência aqui, é a última das setenta, são os últimos sete anos do período concedido especialmente aos  judeus. Durante este tempo, que se estende do ano 27 ao ano 34 de nossa era, Cristo, a princípio em pessoa e depois pelos Seus discípulos, dirigiu o convite do evangelho especialmente aos judeus. Ao saírem os apóstolos com as boas-novas do reino, a recomendação do Salvador era: “Não ireis pelos caminhos das gentes, nem entrareis em cidades de samaritanos; mas ide às ovelhas perdidas da casa de Israel.” Mateus 10:5, 6. 

“Na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares.” No ano 31 de nossa era, três anos e meio depois de Seu batismo, nosso Senhor foi crucificado. Com o grande sacrifício oferecido sobre o Calvário, terminou aquele sistema cerimonial de ofertas, que durante quatro mil anos haviam apontado para o Cordeiro de Deus. O tipo alcançou o antítipo, e todos os sacrifícios e ofertas daquele sistema cerimonial deveriam cessar. 

As setenta semanas, ou 490 anos, especialmente conferidas aos judeus, terminaram, como vimos, no ano 34. Naquele tempo, pelo ato do Sinédrio judaico, a nação selou sua recusa do evangelho, pelo martírio de Estêvão e perseguição aos seguidores de Cristo. Assim, a mensagem da salvação, não mais restrita ao povo escolhido, foi dada ao mundo. Os discípulos, forçados pela perseguição a fugir de Jerusalém, “iam por toda parte, anunciando a Palavra.” Filipe desceu à cidade de Samaria e pregou a Cristo. Pedro, divinamente guiado, revelou o evangelho ao centurião de Cesaréia, Cornélio, que era temente a Deus; e o ardoroso Paulo, ganho à fé cristã, foi incumbido de levar as alegres novas “aos gentios de longe”. Atos dos Apóstolos 8:4, 5; 22:21. 

Até aqui, cumpriram-se de maneira surpreendente todas as especificações das profecias e fixa-se o início das setenta semanas, inquestionavelmente, no ano 457 antes de Cristo, e seu termo no ano 34 de nossa era.

OS SETE ANOS “ATÉ O FIM”

Sendo assim, a última semana, ou 7 anos se aplicam ao povo judeu dentro do período que recebeu o Messias, no primeiro século. E não podem se referir ao último século, ou depois da Vinda de Jesus.

O texto de Daniel 9 diz – “Depois das sessenta e duas semanas, o Ungido será morto e não terá nada. O povo de um príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário” v26.  Veja que este trecho da profecia se refere ao tempo do “Ungido”, ou ao tempo de Jesus no primeiro século.

A seguir o v27 diz – “o seu fim virá como uma inundação. Até o fim haverá guerra, e desolações foram determinadas”. Aqui o “fim” se refere ao Messias, e não ao fim do mundo, ou ao período da Segunda Vinda.

O v28 continua situalizando a ação do Messias – “Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana. Na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de cereais”. Essa firme aliança se refere ao ministério de Jesus; a “metade da semana” são os ‘três anos e meio’ do ministério de Jesus. Os outros ‘três anos e meio’ se referem ao período até o ano 34, onde os judeus foram definitivamente rejeitados, depois de apedrejarem Estevão.

A última parte do v27 diz – “sobre a asa das abominações virá aquele que causa desolação, até que a destruição, que está determinada, seja derramada sobre ele”. A expressão “abominação” foi usada por Jesus para descrever a destruição do templo e de Jerusalém no ano 70 – “— Quando, pois, vocês virem, situado no lugar santo, o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel (quem lê entenda), então os que estiverem na Judeia fujam para os montes” Mateus 24:15,16.

Como saber se Jesus estava falando especificamente sobre a destruição de Jerusalém?

Isto porque no início do capítulo, Jesus diz – “se aproximaram para lhe mostrar as construções do templo. Ele, porém, lhes disse: — Vocês estão vendo todas estas coisas? Em verdade lhes digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derrubada” Mateus 24:1,2.

Sendo assim as descrições da profecia de Daniel sobre desolação, destruição e dilúvio (esmagador) se referem à destruição de Jerusalém no ano 70, logo a seguir da semana que revelava o Ungido, ou o Messias.

TEMPO DO FIM

A interpretação que os evangélicos fazem dessa profecia de Daniel para 7 anos após a Vinda Secreta de Jesus, não seguem as informações do texto bíblico. Pois o texto diz que a profecia “estão determinadas para o seu povo e para a sua santa cidade” Daniel 9:24.

Ou seja, a profecia toda se refere ao tempo dos judeus, na época do "Ungido", ou do tempo de Jesus.