QUEM É A MULHER DE APOCALIPSE 12?



O Apocalipse é um livro simbólico e repleto de figuras e imagens que nos remetem ao Antigo Testamento.

Por várias vezes a igreja judaica foi apresentada em símbolos na profecia como uma mulher; a imagem profética mais clássica das profecias vetero-testamentárias é a de Ezequiel 16.

Trata-se de um conto de romance onde Deus se descreve como um homem que se compadece de um bebê que foi abandonado; Ele a trata, a alimenta até que esteja adulta, e daí se apaixona por ela e a toma em casamento. Porém ela em sua maldade o trai e se torna prostituída.

A figura é clássica e retrata a Jerusalém ou a religião judaica – v.2 “Filho do homem, faze conhecer a Jerusalém as suas abominações”.

No Apocalipse a mulher de Apocalipse 12 também é relacionada com uma cidade – “A mulher que viste é a grande cidade que domina sobre os reis da terra” Apocalipse 17:18.

A mulher do capítulo 12 é vista pela última vez na cena do Apocalipse indo para o deserto – “v.14  e foram dadas à mulher as duas asas da grande águia, para que voasse até ao deserto”.

Depois de voltar do deserto ela é retratada assim na profecia –“[no] deserto, vi uma mulher montada numa besta escarlate, besta repleta de nomes de blasfêmia, com sete cabeças e dez chifres. Achava-se a mulher vestida de púrpura e de escarlata, adornada de ouro, de pedras preciosas e de pérolas, tendo na mão um cálice de ouro transbordante de abominações e com as imundícias da sua prostituição” 17:2 e 3.


Se Jerusalém era tida como uma mulher infiel no Antigo Testamento, no Apocalipse a mulher prostituída está no Vaticano. As figuras proféticas são claras e relacionáveis.


A mulher de Apocalipse 12 é a mesma do capítulo 17, mas agora se encontra prostituída. Se fez infiel, como a igreja judaica no passado, bem retratada no capítulo 16 de Ezequiel.

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