OS PECADOS DE BABILÔNIA



"Não sejas participante dos sete pecados, e para que não incorras nas suas pragas. Porque os seus pecados se acumularam até o céu, e Deus se lembrou das iniqüidades dela" Apocalipse 18.4 e 5. 


"O diário italiano La Repubblica, que divulgou a notícia sobre as cartas pessoais de Joseph Ratzinger, expostas ao público por seu mordomo. Essas cartas revelaram uma série de irregularidades do Vaticano.

A resposta do Vaticano aos factos relatados pelo jornal italiano (e depois amplificados pela imprensa mundial) foi ambígua. “Nem a comissão de cardeais nem eu próprio faremos qualquer comentário para confirmar ou desmentir o que foi escrito sobre esta matéria. Cada qual assumirá as suas responsabilidades. Não faremos mais nenhuma declaração sobre este assunto”, reagiu o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi.

Lombardi referia-se a Julian Herranz, Josef Tomko e Salvatore De Giorgi, os três cardeais responsáveis pelo relatório – mais de 300 páginas divididas por dois volumes – e que terão constatado que “vários lobbies dentro da Santa Sé consistentemente violaram os sexto e sétimo mandamentos da lei da Deus”, que condenam o adultério e o roubo, respectivamente. A doutrina interpreta ainda o sexto mandamento como uma interdição das práticas homossexuais.

Sem citar diretamente as passagens do relatório, o mesmo diário italiano diz que os autores concluíram que os pecados dos prelados expuseram a Igreja Católica à chantagem e à extorsão.

Aparentemente, os membros do lobby gay mantinham encontros ilícitos em vários pontos de Roma, nomeadamente uma sauna num bairro dos subúrbios e uma villa privada dos arredores, bem como um salão de beleza e um edifício que funcionou como residência universitária no centro da cidade. Os envolvidos teriam sido depois sujeitos a ameaças e chantagem.

Não é a primeira vez que são denunciados casos de homossexualidade ou pedofilia na hierarquia do Vaticano. Em 2007, a Cúria suspendeu um dos dirigentes, que foi filmado com menores numa operação encoberta da televisão italiana. Em 2010, Angelo Balducci, conselheiro da Congregação para a Evangelização dos Povos, foi detido no âmbito de uma investigação de corrupção". Fonte: Jornal Público - Portugal.

"O escândalo do Vatileaks as dominou manchetes de jornal e programas de TV na Itália. Um livro chamado "Vossa Santidade", contendo trechos de cartas confidenciais e bilhetes trocados entre o papa e seu secretário, foi publicado por um jornalista italiano.

O Vaticano chamou o livro de "criminoso" e prometeu processar o autor, a editora e o responsável pelos vazamentos.Os documentos entregues à imprensa incluem uma carta do atual embaixador do Vaticano em Washington para o papa, mencionando tratamento preferencial, nepotismo e corrupção entre administradores da Cidade do Vaticano.

Havia também documentos com críticas ao número dois do papa, o cardeal Tarcisio Bertone, e relatos de pagamentos suspeitos feitos pelo Banco do Vaticano (Instituto para as Obras Religiosas, IOR).

Na última quinta-feira, o presidente do Banco do Vaticano, Ettore Gotti Tedeschi, foi destituído do cargo.
Fontes ligadas à investigação dizem que ele também teria vazado documentos, apesar de a razão oficial para a demissão ter sido a falta de resultados na função. O próprio Tedeschi disse que a decisão de removê-lo da liderança do banco foi uma punição devido à sua tentativa de tornar o banco "mais aberto". Fonte: BBC

O que podemos ver nesta fase atual do Vaticano é o início da sua queda. O Apocalipse afirma que o vaticano irá cair estrondosamente - "Caiu, caiu a grande Babilônia, e se tornou morada de demônios, e guarida de todo espírito imundo, e guarida de toda ave imunda e detestável. Porque todas as nações têm bebido do vinho da ira da sua prostituição, e os reis da terra se prostituíram com ela; e os mercadores da terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias" Apocalipse 18.3 e 4.