A GUERRA DO RADICALISMO ISLÂMICO NA SÍRIA



Em Marcos 13.7 Jesus prevendo as guerras, orientou os cristãos - "Quando ouvirdes falar de guerras e rumores de guerras, não vos assusteis; é necessário assim acontecer"

É a corrupção do governo de Bashar al-Assad e o radicalismo islâmico que tomou o país, que são as principais causas desta guerra civil.

“Antes do início do conflito, em 2011, muitos sírios se queixavam de um alto nível de desemprego, corrupção em larga escala, falta de liberdade política e repressão pelo governo Bashar al-Assad - que havia sucedido seu pai, Hafez, em 2000.

Em março de 2011, adolescentes que haviam pintado mensagens revolucionárias no muro de uma escola na cidade de Deraa, no sul do país, foram presos e torturados pelas forças de segurança do governo do Presidente da Síria, Bashar al-Assad.

À medida que os levantes da oposição aumentavam, a resposta violenta do regime se intensificava. Simpatizantes do grupo antigoverno começaram a pegar em armas - primeiro para se defender e depois para expulsar as forças de segurança de suas regiões.

Assad prometeu "esmagar" o que chamou de "terrorismo apoiado por estrangeiros" e restaurar o controle do Estado.

A violência rapidamente aumentou no país: grupos rebeldes se reuniram em centenas de brigadas para combater as forças oficiais e tomar o controle das cidades e vilarejos.

A rebelião armada oposicionista mudou significativamente ao longo do conflito. Uma oposição moderada secular foi superada por radicais e jihadistas - partidários da "guerra santa" islâmica. Entre eles estão o autointitulado Estado Islâmico e a Frente Nusra, afiliada à al-Qaeda.

Os combatentes do EI - cujas táticas brutais chocaram o mundo - criaram uma "guerra dentro da guerra", enfrentando tanto os rebeldes da oposição moderada síria quanto os jihadistas da Frente Nusra. Hoje praticamente subjulgados em termos territoriais, os combatentes do EI continuam, no entanto, a promover ataques mais esporádicos.

O atual governo Trump, por sua vez, dizia que derrubar o presidente sírio não era uma prioridade, mas sim derrotar o Estado Islâmico - e que Assad era um aliado nessa batalha. Após um devastador ataque químico em 2017, porém, esse discurso mudou, e os EUA chegaram a realizar bombardeios em apoio à oposição.

A escalada de terror causada por grupos jihadistas como o EI - que aproveitou a fragilidade do país para tomar o controle de vastas partes de território no norte e leste - acrescentou outra dimensão ao conflito.

No último mês, o governo sírio e seus aliados intensificaram as ofensivas contra territórios controlados por grupos islâmicos e jihadistas, incluindo Ghouta Oriental, que é controlada pela oposição desde 2012.

A guerra civil, que se estende há quase sete anos, se intensificou no último mês, em uma tentativa de Damasco e seus aliados de sufocarem os grupos de oposição. Estima-se que hoje jihadistas controlem apenas 3% do território sírio.

A avaliação de alguns analistas é de que a essência do conflito - o levante contra Assad que evoluiu para uma guerra civil - talvez esteja perto do fim, uma vez que os rebeldes perderam território e apoio externo. E o grupo extremista autodenominado Estado Islâmico, que chegou a controlar parte importante da Síria e do Iraque, também foi derrotado na maioria dos locais, ainda que não totalmente eliminado." Fonte: BBC

O papel dos árabes e muçulmanos é fundamental para entendermos o que acontece em nossos dias; e as profecias apocalípticas das Trombetas são projeções de tudo o que vivenciamos hoje. Leia:

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